segunda-feira, outubro 22, 2007

A visita - Caio Fernando Abreu



Duração: 29:19

Autor: RBS TV RS

Publicado em: 22/10/07

Categoria: Escritores gaúchos

sábado, outubro 20, 2007

Especial Caio Fernando Abreu


(...)e de novo então me vens e me chegas e me invades e me tomas e me pedes e me perdes e te derramas sobre mim com teus olhos sempre fugitivos e abres a boca para libertar novas histórias e outra vez me completo assim, sem urgências(...)


que ele me sabe tanto e tão bem, assim, sem rodeios... só me sabe e .

sexta-feira, outubro 19, 2007

Ai, Caio

Sabe aquela frase "A lucidez me leva às raias da loucura", que é da Elis Regina e tudo e tal? Tá, tu não sabe... mas tem essa frase num corredor da Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre. En-fim... não é exatamente disso que eu quero falar hoje... é que essa frase me veio na cabeça essa manhã. Mas ela me veio de outra forma. Ela me veio explicar o que aconteceu comigo ontem... foi assim: "A paixão me leva às raias da loucura". Sim, a PAIXÃO!
Eu saí de casa ontem, pra ir pra faculdade, com uma vontade tremenda de beber beber beber e beber... feio, né? Mas eu tinha motivo! Toda essa paixão me consumindo e eu precisava fazer alguma coisa pra encontrar com ela (no caso, a paixão, né!)... Chama-se Caio. Assim, esse nome pequenininho mas que conseguiu me mudar em tão pouco tempo. Porque conheci ele no ano passado, mas só fui dar bola mesmo esse ano há uns dois (ou até menos) meses.
Bacardi e vodka. E não eram dois copos normais... eram dois baldes de caipirinha! Eu sei que é feio e tudo, mas foi tão necessário!
Troquei nomes, mas porque são parecidos, eu juro! Tudo tinha "M", no começo ou no meio e terminava com "él" ou coisa parecida... Mas não quero fugir do meu foco, o Caio. Homanegem, saudade, vontade ou qualquer coisa.. não saberia explicar. Fato: deisci do ônibus e deitei no meio da rua... é!! Meio-da-rua! Sabe a rua? e aí tem o meio dela... foi lá que eu deitei. Porque eu nem conseguia levantar mesmo... tudo girava e a náusea e o Caio e tudo... liguei pra pessoa especial porque me deu vontade e pronto! Tadinho, deve ter ido dormir todo preocupado.. ainda mais que eu disse: -ai, uma luz aqui... an? a polícia!! A polícia tá aqui...
Gente!! Não sei se eu sentia vergonha ou felicidade de ver alguém pra me ajudar a levantar... O policial chegou perto, perguntou se estava tudo bem e onde eu morava... e eu lembro exatamente do que eu disse pra ele: Olha seu guarda, eu tô bem! Eu só precisava lavar um pouco a alma hoje.. porque sabe quando tu pre-ci-sa fazer alguma coisa? Aí tu vai lá e faz e pronto! Eu não bebo sempre... mas hoje eu quis sentir o Caio... sabe? O Caio é minha paixão e tem sido minha companhia... porque eu sou sozinha, tu sabia? Eu até tenho muitos amigos... mas não sei se as pessoas compreendem tudo como o Caio. E sabia que o Caio já morreu? É!! Morreu em 97! Ele teve AIDS, o coitado... não que ele fosse coitado... mas é um dó, né? O bixo era muito bom! Nossa!! E me entende tanto! Porque eu sou sozinha, né?! E o policial: Tá, mas onde tu mora? E eu: alí na esquina ó.. to pertinho de casa! E ele: Tu sabe que nós estamos aqui pra ajudar, né? E eu: Eu sei... e eu fico feliz de vocês ajudarem e tudo! Mas eu to legal.. só senti vontade de deitar e eu estava falando com meu namorado.. (aí o telefone toca, o Fê pergunta se tá tudo bem e eu digo que sim, que a polícia estava alí e estavam me ajudando e que era pra não se preocupar que eu ligava depois, mandei beijo e pronto). E o policial: Tu queres ajuda pra chegar em casa? E eu: Não... eu to bem!! Brigada mesmo!! E ele: Mas se cuida! E eu: eu me cuido.. não precisa se preocupar! Hoje eu me encontrei com o Caio, mas fica tranquilo que não faço mais isso... deixa ele lá, né? E o policial: É! Deixa ele e vá pra casa, tu.
Aí eu fui, andando meio lento, meio rápido, com o cotovelo maxucado e um pouco da mão esquerda também (porque quando eu fui levantar do chão, eu não conseguia e me ralei toda).
Aí eu fui pro banheiro, vomitei vomitei vomitei. Abri o chuveiro, não sei como e tudo porque eu realmente não estava sã... tomei banho com sabonete e tudo e fechei o chuveiro, deitei no chão molhado e dormi. Acordei depois de uns 5 minutinhos, só... com frio. Levantei e escovei os dentes depois fui pro quarto... não sei como eu arrumei a cama e vomitei de novo... deitei e dormi até 6 e pouca da manhã, quando fui perceber que ainda estava tonta do bacardi e da vodka... tomei água água água... escovei os dentes e voltei pra cama... o enjoô voltou e eu levantei pra tomar banho as 7:22. Tomei banho, dei "oi" pra mãe, lá da janela do meu quarto e desci pra tomar café. Nem tomei, mas tentei... não descia.. eu só queria água e água e água. Bebi água e subi pra escovar os dentes de novo e tirar o gosto do café da boca... vomitei de novo e aí tudo foi parando de rodar. Liguei o som da Camila (e que saudade dela, hein!), coloquei o cd da Maria Rita, porque eu precisava escutar ela cantando pra mim...
Arrumei cama, atendi telefone e tudo... e to assim, cheia de devaneios na cabeça e um pouco tonta ainda...
Mas se eu precisava lavar minha alma, eu lavei! Não vou mais fazer isso porque além de feio faz mal... mas eu lavei e agora deu.
Vou dar férias pro Caio, porque eu vi que nosso encontro foi o suficiente pra matar essa saudade esquisita dele...
E por enquanto é isso... deu vontade de colocar aqui e pronto.

quarta-feira, outubro 17, 2007

E eu desabafei...

É quando o mundo estremece pra cada escolha que eu faço e aí me deixo sentir junto. Me sento em um meio de sofá, sozinha na cozinha, na beirada da cama e deixo o mundo girar e se tremer inteiro. E eu aqui no meio de tudo querendo que alguma seta me aponte para qualquer lado. - Tu pensa demais, Gabriela! - Mas se não fosse assim, não seria eu! Claro, se fico quieta demais, por muito tempo, é culpa disso, de pensar demais. Eu gosto de estar em um lugar e me colocar em outro pra me ver... Mas prefiro pensar em excesso do que não pensar nada. Deixar a cabeça solta seria fácil... mas não aprendi a ser oca. O vazio que tenho (ou não) de sentimentos (porque eles me faltam muitas e muitas vezes), não me completa em nada. Só completa a cabeça com pensamentos nada ocos. Tenho sede de aprender, conhecer, desvendar... tudo bem que a novidade me conquista sempre (não qualquer novidade, é claro!)... Mas quero aprender a transformar a novidade em novo sempre. Alguém, um dia, estará preparado para isso. Mesmo quando eu tento encher as curiosidades de novidades ocas e coisas fúteis. É a vontade de parecer igual. Ser assim e não ser igual é como eu sei ser. E aí, num papo casual com uma amiga, eu conto uma novidade qualquer e ela responde... é, de ti eu já não espero (dúvido) mais nada, né Gabriela?... Poxa vida!! Será que dá pra entender? Eu não preciso que peguem no meu pé... só preciso que... sei lá o que eu preciso, deve ser respeito e tudo... e ta aí, é por isso que eu me calo tanto!

enfim...

sexta-feira, outubro 05, 2007

Das observações secretas

Eu queria poder ficar te olhando. Só olhando... pra tentar entender o jeito que tu consegues me descrever tanto. Posso?
Vou ficar quietinha aqui. Continua vivendo aí... só quero ficar te olhando, assim.