E hoje, de novo, caí em ti, não da forma de "esbarrar e cair sobre ti", mas caí no que sempre caía antes, que era da forma que tu me segurava... mas hoje, nem segurou.
Senti distância, muita, olhando pro frio azul que o brilho dos teus olhos ainda têm pra me esquentar. E ainda assim, depois dos anos que já passaram, eu não tenho certeza se tu existe ou se é algum tipo de ser que eu nem sei explicar o quê, que passou por aqui (minha vida, claro) e sabe-se lá tenha ficado ou não.
Mas eu ainda queria, mais que tudo mesmo, descobrir porque me pego pensando em tantas coisas que não foram e em tudo o que não aconteceu. É fato, daqui de dentro não vou tirar nunca mais. Pelo menos tento... mas é inútil. Desejo que sejas feliz, que continue com teu pedaço de inteiro e que não deixe de viver isso que és. Mesmo sem falar mais e sem nunca mais ter visto (ou voltar a ver, não sei), vou estar contigo aqui por dentro.
Todo esse sentimentalismo que tu me deixaste e... me diz, pra quê? Vou sentir saudades daquele dia e daqueles dias ausentes pra todo o sempre (super piegas, eu sei). Ás vezes (sim, às vezes porque nem sempre sinto isso e tu só me aparece às vezes assim), sinto a maior vontade de rasgar esse brilho congelado. Mas também, não vejo motivos pra te contar sobre tudo ou pra tentar qualquer coisa de novo. Na verdade, a irritação que tu me causas é maior do que qualquer vontade de matar "saudade" ou de estar presente de novo.
Claro, confesso que grande parte do que sou hoje eu devo a ti e a tudo o que me ensinaste. Tu que me fizeste ver o que eu tinha aqui dentro e me mostrou da grandiosidade das "pequenas coisas da vida". E sempre com essa beleza de tudo que tu tens, e... ahh... querer saber se tu tinhas ou não que acontecer é demais, mas confesso que muitas e muitas vezes me pego pensando nisso. Porque é demais lembrar de tudo. Quando a vontade de deixar pra qualquer pessoa ler de tudo o que passou (e passa ainda como um filme na minha cabeça muitas vezes), eu prefiro deixar pra mim.
Das minhas faltas de coragem com as palavras tu sabes bem, ainda. Eu sei. Droga, o problema é que tu sabes demais de mim sem eu menos ter que falar. E falando nisso, faz quanto tempo que não batemos um papo mesmo, de verdade? Tá, nem lembro... acho que a última vez foi irritante demais, sei lá...
Mas deixa, quero que minha vida também aconteça, e pra ti eu não tenho mais que falar nada. Não preciso. Tu sempre vai saber.
-Correr-Abraçar-Silenciar-Flutuar-Segurar-Respirar-Girar-Soltar-
-Abraçar-Beijar-Entrelaçar-Caminhar-Olhar-Suspirar-Amar.
Ainda? SEMPRE, ou nunca... depende da perspectiva de quem assiste, ou não.
Me deixa com as confusões. Não quero te falar mais nada. Mas deixa assim, eu gosto de conversar contigo por dentro de mim.
Tá, mais tarde eu volto.
Oi? Tudo bem... pode vir também... mas por favor, bata na porta antes de entrar. Há tumultos aqui dentro. Tudo bem, teu lugar tá alí.
Não vou me despedir, falta dez anos pra ver de novo... só mais dez.
Senti distância, muita, olhando pro frio azul que o brilho dos teus olhos ainda têm pra me esquentar. E ainda assim, depois dos anos que já passaram, eu não tenho certeza se tu existe ou se é algum tipo de ser que eu nem sei explicar o quê, que passou por aqui (minha vida, claro) e sabe-se lá tenha ficado ou não.
Mas eu ainda queria, mais que tudo mesmo, descobrir porque me pego pensando em tantas coisas que não foram e em tudo o que não aconteceu. É fato, daqui de dentro não vou tirar nunca mais. Pelo menos tento... mas é inútil. Desejo que sejas feliz, que continue com teu pedaço de inteiro e que não deixe de viver isso que és. Mesmo sem falar mais e sem nunca mais ter visto (ou voltar a ver, não sei), vou estar contigo aqui por dentro.
Todo esse sentimentalismo que tu me deixaste e... me diz, pra quê? Vou sentir saudades daquele dia e daqueles dias ausentes pra todo o sempre (super piegas, eu sei). Ás vezes (sim, às vezes porque nem sempre sinto isso e tu só me aparece às vezes assim), sinto a maior vontade de rasgar esse brilho congelado. Mas também, não vejo motivos pra te contar sobre tudo ou pra tentar qualquer coisa de novo. Na verdade, a irritação que tu me causas é maior do que qualquer vontade de matar "saudade" ou de estar presente de novo.
Claro, confesso que grande parte do que sou hoje eu devo a ti e a tudo o que me ensinaste. Tu que me fizeste ver o que eu tinha aqui dentro e me mostrou da grandiosidade das "pequenas coisas da vida". E sempre com essa beleza de tudo que tu tens, e... ahh... querer saber se tu tinhas ou não que acontecer é demais, mas confesso que muitas e muitas vezes me pego pensando nisso. Porque é demais lembrar de tudo. Quando a vontade de deixar pra qualquer pessoa ler de tudo o que passou (e passa ainda como um filme na minha cabeça muitas vezes), eu prefiro deixar pra mim.
Das minhas faltas de coragem com as palavras tu sabes bem, ainda. Eu sei. Droga, o problema é que tu sabes demais de mim sem eu menos ter que falar. E falando nisso, faz quanto tempo que não batemos um papo mesmo, de verdade? Tá, nem lembro... acho que a última vez foi irritante demais, sei lá...
Mas deixa, quero que minha vida também aconteça, e pra ti eu não tenho mais que falar nada. Não preciso. Tu sempre vai saber.
-Correr-Abraçar-Silenciar-Flutuar-Segurar-Respirar-Girar-Soltar-
-Abraçar-Beijar-Entrelaçar-Caminhar-Olhar-Suspirar-Amar.
Ainda? SEMPRE, ou nunca... depende da perspectiva de quem assiste, ou não.
Me deixa com as confusões. Não quero te falar mais nada. Mas deixa assim, eu gosto de conversar contigo por dentro de mim.
Tá, mais tarde eu volto.
Oi? Tudo bem... pode vir também... mas por favor, bata na porta antes de entrar. Há tumultos aqui dentro. Tudo bem, teu lugar tá alí.
Não vou me despedir, falta dez anos pra ver de novo... só mais dez.
5 comentários:
E mesmo sem entender nada, eu entendo. Porque mesmo sem saber, eu sei o que tá aí dentro. E só a gente entende esses nossos tumultos e confusões.
"Irritar" é um verbo que eu não vou mais deixar entrar em mim - preciso deixar espaço pras outras coisas entrarem, nem que sejam assim, aos poucos (e em doces quantidades).
Vamos viver o hoje do jeito que der, meu bem! Combinado?
a perspectiva do "sempre" é seguramente a mais interessante...
embora às vezes eu acho q "sempre" nunca chegará a ser suficiente.
acho nao, tenho certeza: sempre, ou melhor, o "pra sempre" é só pra começar; sao apenas os primeiros segundos do tempo que quero passar com aquele que tem mantido refém o meu coraçao... refém do seu amor!
ok, sei que pareceu comentario de menina apaixonada, né??
e é!!
claro que é!
só é!
só vc!
mmm... digo...
"só vc" seria capaz de perceber uma coisa dessas! ^^
Nem consigo falar, expressar ou, até mesmo, dissimular algo.
Sabe? Só sinto essa coisa que não sei o que é misturada com uma felicidade enorme.
Tá, marcado? Cafézinho pra daqui 40 anos.
ok?
=D
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