Eu sinto que eu tenho um rio inteiro de lágrimas pra chorar, mas não tenho coragem de pedir pra algum ombro me segurar, porque eu sei que é chato ficar de choramingos. Então sabe o que eu faço? Eu fujo. Fujo e seguro tudo o que for nó apertando na garganta e não conto nada do que sinto pra ninguém, só pra mim e só nos suspiros pesados que meu pulmão dá antes de dormir. Converso com o anjos por sonho e depois no outro dia o rio ainda está lá, pronto pra estourar a barragem de nós que o segura. Então será que eu sou o quê? Uma boba que procura nem sabe o quê e que foge dos ombros que podiam aliviar a cheia desse rio?
3 comentários:
Gabriela, belíssima postagem. Porém é sempre bom contar com alguém para ouvir nossas lamúrias.
Desde as margens do Rio do Carmo saio a convidar meus amigos do mundo, para que vejam a poesia que falo, o conto que conto e a crônica que narro. Você não conhece o Rio do Carmo? Não lhe culpo de nada. É tão pequenino o meu lugar. Mas ainda assim eu falo, pois é mundo, e quando se é mundo nunca falta o que falar.
Abraço do Jefhcardoso e lhe espero no http://jefhcardoso.blogspot.com.
gostei dos teus desabafos.
;)
beijos
http://vivaparasempre.wordpress.com/
sou eu sim. : ) é muito bom saber que você apreciou. O blog é só diversão mas sempre é bom receber visitas. Espero que continue a visata-lo e indique para amigos! rsrs. então como o descobriu?
tive de me comunicar através de seu blog porque não deu para postar comentário no seu orkut (por causa dos bloqueios)
Postar um comentário