domingo, abril 27, 2008

Do assassinato da curiosidade 2 - a verdade sobre o fato

É isso mesmo. Quando eu disse que tinha ido lá e assassinado a curiosidade eu menti.
Quer dizer... não foi exatamente uma mentira. Eu tenho medo de muita coisa e também sou bem insegura... Por isso inventei em dizer que tinha matado.
Hoje em dia, de certa forma, eu já devo ter matado um pedacinho dela. Mas é impossível acabar com algo assim, tão grande, por inteiro. Tem tanta coisinha aí dentro de ti que eu não me canso de querer saber e nem de querer entender.
E esse gosto tão bom que tu tens... não dá pra enjoar assim tão fácil. Mas, quem disse que eu quero enjoar, né? Quero nada! Quero é poder sentir muito e muito mais desses sabores todos.
E teve aquela parte, que eu disse que tu éras viciante demais pra deixar alguma pessoa sem preparo te provar e que se gostasse seria pra sempre. Essa parte era verdadeira. Só esse "pra sempre" que eu ainda não entendo muito bem. Mas deixa pra lá, né? Me ensinaram que dessas coisas a gente não tem que querer entender.
Mas também é verdade que chega a doer se não tiver. Porque às vezes me dói, sabia? Mas eu prefiro calar, porque tenho medo de "assustar". Esse teu jeitinho todo teu, que me derrete.
Acha mesmo que eu iria te provar e depois pronto?
Ah!! Claro que não!! Impossível - Impossível!
Só é possível te querer tanto e te ter tanto dentro de mim.
E tu sabia? Tem tanto de ti aqui por dentro. Vem, me invade, sorri às gargalhadas e depois volta. Silencia, deixa.
E é mentira aquele negócio de perturbar. Onde é que já se viu alguma coisa assim tão irresistível me perturbar?
Ah.... chega de falar, né?
Um dia te conto direitinho. Prometo.

2 comentários:

Anônimo disse...

E eu já sabia de tudo isso.
Ou adormece, ou cresce - morrer, capaz!
Te amo.

disse...

Pense numa curiosidade!!!