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quarta-feira, abril 09, 2014

Livre sendo indo e vivendo


A vida é muito curta pra se desperdiçar deixando de viver.
Permita-se mais! Faça o que tem vontade e deixe pra lá o que te causa mágoa e dor. 
Aproveite a liberdade e faça as melhores escolhas. 
Quando se vê, a vida foi embora e o que fica são as lembranças, mas a presença não existe mais. E dói. 
E dá saudade. E aperta. 
Queria que saudade fosse laço de presente, pra encontrar e trocar abraço. Mas às vezes é nó, que aperta e faz chover um monte de lágrimas por não saber mais onde encontrar, a não ser dentro da gente mesmo.
Vontade de viver bem grande, bem luminoso, bem bonito. Vontade de ser mais amor.

domingo, maio 01, 2011

Soltar as mãos

Passei horas e horas seguidas pensando em milhares de coisas essa noite. Rolei na cama, não consegui dormir, porque a minha cabeça simplesmente não parava de pensar.
Sou muito imaginativa. Vim pra essa vida com essa habilidade incrível de imaginar e desejar o que imagino. Pensei que estaria em algum lugar qualquer com você, que pediria um abraço e que conseguiria te falar tudo o que tenho aqui guardado, querendo sair.
Ainda não tinha parado pra pensar em tudo de uma forma assim, tão junta... sei lá.
Imaginei que poderia te dizer, sem exitar, que a forma que carinho que tenho por ti só cresceu porque eu não me cuidei. Eu deveria ter ficado mais atenta. Mas fui deixando a coisa andar, sei lá pra que rumo... Até que tudo parou e me deixou mais sem rumo nenhum. Não digo isso porque minha vida, minhas coisas, qualquer parte da minha vida esteja perdida. Mas minha cabeça ficou meio aérea. Fiquei pensando que sinto falta da maneira como me dás carinho, como me abraça e me serve. E eu gosto da maneira como tu segura a minha mão e a acaricia. Gosto de ouvir todos os teus problemas e tentar encontrar solução pra todos eles. Eu acabei me perdendo um pouco porque sou muito coração, mas achei que estivesse segura se não dissesse muitas palavras que as pessoas usam pra definir o que acontece entre duas pessoas. Não tinha necessidade de entrar em algo que misturasse outras pessoas além apenas de nós dois. Queria que tudo tivesse continuado como estava porque pra mim, parecia que estava bom. Eu estava em um estado confortável. Estava te dando meu carinho e minha atenção sem esperar nada além de carinho e respeito de volta. Nem eu estava deixando o que tínhamos crescer. Pode ser que eu também estivesse me sabotando pra o que fosse bom, assim como eu vejo que tu faz. Se tu não tivesses conversado comigo naquela segunda-feira e me dito que estavas com medo de onde nossa relação fosse parar, uma hora ou outra, quem te chamaria pra ter essa conversa seria eu. Mas eu não te pediria pra se afastar de mim. Eu te pediria pra me acordar e ver que não precisamos de nenhum rótulo convencional pra termos alguma coisa, assim, de coração. Eu sou muito boba e tu és muito sortudo. Na vida, tu teve a sorte de não precisar estar sozinho pra enfrentar os problemas, qualquer coisa. Tu sempre tiveste a sorte de ter um amor pleno do teu lado. Eu não. Sempre me perdia e tive que enfrentar todos os monstros da minha cabeça sozinha. Não tinha nenhuma mão pra me ajudar a seguir e nenhum abraço pra me segurar se eu caísse. Nesse aspecto eu te invejo um pouco, porque sempre tive que me virar sozinha. E quando eu digo sozinha, é sozinha mesmo. Acho que por isso sempre li muito... encontrava consolos, caminhos dentro de tudo o que eu lia. Agora veja só... que coisa mais clichê, qualquer pessoa pode se encontrar assim em palavras... desse modo eu não sou assim tão "grande coisa", ? Eu não sei fazer muitas coisas que eu gostaria. Queria saber desenhar, ou cantar ou sei lá, até escrever bem. Sei que gosto de escrever, mas me acho repetitiva.
Agora olha o que me passou pela cabeça... que é muito bom eu estar te escrevendo isso tudo porque tu estás vivo e pode ler e sei lá, me dizer o que pensa ou não me dizer nada. Mas tu pode receber isso na plenitude de estar vivo. E como é bom eu estar viva e conseguir colocar pra fora as coisas que eu sinto.
Tu sabes que eu não sou perfeita e que estou bem longe disso. Mas eu sei que tenho um coração bom e que ele não quer machucar ninguém e muito menos não quer machucar a mim. Sou muito boba mesmo. Fico tentando encontrar defeitos em mim, coisas que possam ter te afastado, mas nesse meu estado de abstinência de você, onde eu pensei muito-muito, não consigo encontrar. Sei lá, talvez eu tenha sido dispersa demais... ou tenha te deixado livre demais. Eu faço isso... eu deixo as pessoas livres e tento fazê-las enxergar as coisas de forma a que não sofram com as decisões e que saibam das consequências daquilo que escolhem. Aí passa pela minha cabeça que não escolher continuar comigo é direito teu. Direito de não receber algo que eu sei que seria bom.
Mas pra não me perder, eu queria te dizer que gosto de ti por tu ser assim, desse jeito que tu és. Cheio de medos, de monstros na cabeça, de problemas e sei lá mais o que mais pode se passar na tua cabeça.
Eu pensei que queria ser uma fuga pra ti... pra fugir dos teus problemas e do que mais quer que fosse.
Eu gosto do tom da tua voz e de como consigo escutar o que tu me diz sem tentar encontrar qualquer sentido por trás de tudo. Dessa forma mais prática que tu tens. E eu gosto da maneira como tu caminha, que sei lá, me incomoda um pouco, mas eu gosto mesmo assim. Eu gosto dos teus abraços, do teu cheirinho... gosto praticamente de tudo. Talvez até tenha sido bom terminar... não tive tempo de conhecer teus defeitos mais graves e nem tu conhecer os meus.
Talvez, a próxima vez que nos encontrarmos tu me aches estranha demais, ou eu mesma te ache estranho... não sei, essas coisas acontecem.
Mas queria continuar de mãos dadas contigo. Que pena que tu me soltou. Vou te respeitar, mas só precisava que tu soubesse do jeito que gosto de ti.

terça-feira, agosto 10, 2010

Músicas de coração

O telefone toca. - Gabriela, estou aqui na biblioteca. Pode vir me ver? - Claro, já vou.
Papo vai, papo vem. Conversas soltas, olhares, carinhos amigáveis ou mais. Sorrisos, revistas, livros, comentários sobre política, futebol, arte.
Hora de ir.
Um abraço mais apertado que o normal, um beijo no rosto e, espera, tenho uma coisa pra ti. Um CD com músicas lindas, presente mesmo que só se faz de coração.
Sinto falta de certos olhares, mas ouço as músicas sempre e com muito carinho.
Desculpa ter te magoado. Vai ver o tempo sabe mesmo o que faz.

quarta-feira, julho 07, 2010

Voo

- Longe - Força - Medo -
- Felicidade - Desespero - Frio na barriga -
- Calor - Vento - Respiração -
- Voar -


(E qualquer outro sentimento que o meu vocabulário não conhece...)

quinta-feira, abril 15, 2010

Uns três anos de "pra sempre"

"Teus olhos querem me levar
Eu só quero que você me leve
Eu ouço as estrelas conspirando contra mim
Eu sei que as plantas me vigiam do jardim
As luzes querem me ofuscar
eu só quero que essa luz me cegue..."
(Nem 5 minutos guardados - Titãs)

Quero te ver, falar contigo. Entender porque quando tu chegas perto fica sem jeito, sem ação. Se atropela nas palavras, me olha por baixo, como quem se reprime do que está fazendo. Porque ficas paralisado e depois não sabe nem onde colocar as mãos. Porque tu finges não sorrir quando eu sei que estás sorrindo quando me vê, assim de passagem.
Não tenho mais aquela ilusão que tinha durante os três anos em que eu tive você. Que depois tentei ter outros, mas ainda assim, secretamente, apesar de te negar, queria ter as tuas faltas de jeito, andar contigo pela noite, de mãos dadas, em segredo. Perguntar se teu coração era só meu ou se tu ainda tentavas me preencher com outra Gabriela qualquer.
Será que tu ainda guardas aquelas sensações? E o "te amo pra sempre", será que ainda vale ou o sempre já acabou? Eu ainda guardo a sensação de esperar pelas tuas palavras pra depois te mandar as minhas. A sensação de te olhar em segredo e ser reprovada pelos outros. E depois quando já podia te abraçar e sentir tuas mãos ásperas segurando as minhas. E ver teus olhos me olhando com aquele ar apaixonado, de quem sente um tudo, mas tem medo de ser reprovado.
O teu amor eu não guardo na palma da mão. Eu guardo junto com palavras antigas e viciadas que recebia. Lá com bilhetes trocados em sala de aula, com assuntos infantis sobre desenhos japoneses, com pequenos presentes que recebia. Tenho as fotos e até o mesmo cheiro nas tuas palavras.
Mas eu preciso conversar contigo, saber ao certo o que é e te deixar seguir pra seguir ainda mais livre o meu caminho e te dizer que o meu pra sempre se transformou e que eu te quero tanto bem.

domingo, julho 20, 2008

Sorrir e Agradecer - Agradecer e Sorrir

Pelas minhas "andanças" por flickr's de ilustrações/cartoons e afins, encontrei o Flickr da Juliana Panchiniaki. A moça desenha com o coração, além de possuir uma forte influência de bom humor nas ilustrações que faz, coisa que admiro e gosto muito!
O cartoon aí de cima foi feito inspirado no meu texto "Preciso mesmo explicar?". É um dos amontoados de palavras que mais fazem sentido pra mim.
E como a Juju já sabe, (na verdade, ela deve estar careca de saber) eu ADOREI o desenho!

E mais uma coisa super legal! Eu não sou de fazer esses tipos de postagens aqui no meu blog. Sempre o guardei pra textos pessoais mas que mereciam encontrar com as meninas dos olhos dos outros... enfim, o que quero dizer é que hoje, também ganhei um presente que me deixou muito contente e surpreendida. O Rômulo, que gosta do silêncio tanto quanto eu, presenteou meu blog com um selo. A surpresa foi tão grande, quando li falando sobre as cores do vento, que caí pra trás, literalmente. Muito obrigada, Rômulo!

Aproveitando a postagem pessoal, minha amiga Viviana hoje também me presenteou lindamente. Foi a um show que eu não pude ir e, na hora que a banda começou a tocar, meu telefone tocou e era ela, toda empolgada. Vivi, brigadão, viu?!

Então, eras isso.

sexta-feira, novembro 02, 2007

Sonho

- Nossa mãe, fiz uma sonharada essa noite...
- Sonhou com o quê?
- Com a Ditadura Argentina.
- Quê, filha?
- Com a ditadura, mãe! Eles ficavam me perseguindo porque lá não tinha mais comida e eu e mais um casal que se diziam ser meus pais, tínhamos um pote cheio de ruffles. E tinha um negão barbudo que ficava se escondendo numa barraca na frente da que eu estava e todo mundo ficava olhando pra ele porque ele se mexia demais na barraca e aí mexia tudo.
- Tu anda vendo coisa ruim demais na televisão...

O.o

sexta-feira, outubro 19, 2007

Ai, Caio

Sabe aquela frase "A lucidez me leva às raias da loucura", que é da Elis Regina e tudo e tal? Tá, tu não sabe... mas tem essa frase num corredor da Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre. En-fim... não é exatamente disso que eu quero falar hoje... é que essa frase me veio na cabeça essa manhã. Mas ela me veio de outra forma. Ela me veio explicar o que aconteceu comigo ontem... foi assim: "A paixão me leva às raias da loucura". Sim, a PAIXÃO!
Eu saí de casa ontem, pra ir pra faculdade, com uma vontade tremenda de beber beber beber e beber... feio, né? Mas eu tinha motivo! Toda essa paixão me consumindo e eu precisava fazer alguma coisa pra encontrar com ela (no caso, a paixão, né!)... Chama-se Caio. Assim, esse nome pequenininho mas que conseguiu me mudar em tão pouco tempo. Porque conheci ele no ano passado, mas só fui dar bola mesmo esse ano há uns dois (ou até menos) meses.
Bacardi e vodka. E não eram dois copos normais... eram dois baldes de caipirinha! Eu sei que é feio e tudo, mas foi tão necessário!
Troquei nomes, mas porque são parecidos, eu juro! Tudo tinha "M", no começo ou no meio e terminava com "él" ou coisa parecida... Mas não quero fugir do meu foco, o Caio. Homanegem, saudade, vontade ou qualquer coisa.. não saberia explicar. Fato: deisci do ônibus e deitei no meio da rua... é!! Meio-da-rua! Sabe a rua? e aí tem o meio dela... foi lá que eu deitei. Porque eu nem conseguia levantar mesmo... tudo girava e a náusea e o Caio e tudo... liguei pra pessoa especial porque me deu vontade e pronto! Tadinho, deve ter ido dormir todo preocupado.. ainda mais que eu disse: -ai, uma luz aqui... an? a polícia!! A polícia tá aqui...
Gente!! Não sei se eu sentia vergonha ou felicidade de ver alguém pra me ajudar a levantar... O policial chegou perto, perguntou se estava tudo bem e onde eu morava... e eu lembro exatamente do que eu disse pra ele: Olha seu guarda, eu tô bem! Eu só precisava lavar um pouco a alma hoje.. porque sabe quando tu pre-ci-sa fazer alguma coisa? Aí tu vai lá e faz e pronto! Eu não bebo sempre... mas hoje eu quis sentir o Caio... sabe? O Caio é minha paixão e tem sido minha companhia... porque eu sou sozinha, tu sabia? Eu até tenho muitos amigos... mas não sei se as pessoas compreendem tudo como o Caio. E sabia que o Caio já morreu? É!! Morreu em 97! Ele teve AIDS, o coitado... não que ele fosse coitado... mas é um dó, né? O bixo era muito bom! Nossa!! E me entende tanto! Porque eu sou sozinha, né?! E o policial: Tá, mas onde tu mora? E eu: alí na esquina ó.. to pertinho de casa! E ele: Tu sabe que nós estamos aqui pra ajudar, né? E eu: Eu sei... e eu fico feliz de vocês ajudarem e tudo! Mas eu to legal.. só senti vontade de deitar e eu estava falando com meu namorado.. (aí o telefone toca, o Fê pergunta se tá tudo bem e eu digo que sim, que a polícia estava alí e estavam me ajudando e que era pra não se preocupar que eu ligava depois, mandei beijo e pronto). E o policial: Tu queres ajuda pra chegar em casa? E eu: Não... eu to bem!! Brigada mesmo!! E ele: Mas se cuida! E eu: eu me cuido.. não precisa se preocupar! Hoje eu me encontrei com o Caio, mas fica tranquilo que não faço mais isso... deixa ele lá, né? E o policial: É! Deixa ele e vá pra casa, tu.
Aí eu fui, andando meio lento, meio rápido, com o cotovelo maxucado e um pouco da mão esquerda também (porque quando eu fui levantar do chão, eu não conseguia e me ralei toda).
Aí eu fui pro banheiro, vomitei vomitei vomitei. Abri o chuveiro, não sei como e tudo porque eu realmente não estava sã... tomei banho com sabonete e tudo e fechei o chuveiro, deitei no chão molhado e dormi. Acordei depois de uns 5 minutinhos, só... com frio. Levantei e escovei os dentes depois fui pro quarto... não sei como eu arrumei a cama e vomitei de novo... deitei e dormi até 6 e pouca da manhã, quando fui perceber que ainda estava tonta do bacardi e da vodka... tomei água água água... escovei os dentes e voltei pra cama... o enjoô voltou e eu levantei pra tomar banho as 7:22. Tomei banho, dei "oi" pra mãe, lá da janela do meu quarto e desci pra tomar café. Nem tomei, mas tentei... não descia.. eu só queria água e água e água. Bebi água e subi pra escovar os dentes de novo e tirar o gosto do café da boca... vomitei de novo e aí tudo foi parando de rodar. Liguei o som da Camila (e que saudade dela, hein!), coloquei o cd da Maria Rita, porque eu precisava escutar ela cantando pra mim...
Arrumei cama, atendi telefone e tudo... e to assim, cheia de devaneios na cabeça e um pouco tonta ainda...
Mas se eu precisava lavar minha alma, eu lavei! Não vou mais fazer isso porque além de feio faz mal... mas eu lavei e agora deu.
Vou dar férias pro Caio, porque eu vi que nosso encontro foi o suficiente pra matar essa saudade esquisita dele...
E por enquanto é isso... deu vontade de colocar aqui e pronto.