Mostrando postagens com marcador Declarações. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Declarações. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, agosto 18, 2010

Precisar

Parece que eu preciso de coisas que nem nome sei dar. Até coisas que sei. Cortinas, luminárias, luas, estrelas, sóis. Do que mais eu preciso pra preencher a parte vazia do meu coração? Fotografias, sons, sorrisos, palavras, poemas. Que mais? Uma mão, um abraço, um beijo e um tchau, uma certeza e um talvez... tapetes, travesseiros, almofadas. Uma pilha de risadas e sentimentos matutinos, cheios de luz do sol nascendo e entrando no meu quarto. Preciso de uma noite de conversa pra ter dias de sol silenciosos e entendíveis. Preciso de muitas coisas e preciso de você. Vou entender teu talvez, tua grosseria. Mas vou torcer pra que não seja assim, só pra que seja bom. Quantas coisas mais eu preciso pra preencher esse vazio? Se eu for, você vai comigo? Preciso de tempo e preciso de.

domingo, julho 04, 2010

Nome

Sonhei que falando contigo chamava teu nome e me soava tão doce. Você que continua me fazendo bem e morando no loteamento do meu coração. Seus olhos de estrela ainda brilham nas noites do meu céu.

quinta-feira, abril 15, 2010

Uns três anos de "pra sempre"

"Teus olhos querem me levar
Eu só quero que você me leve
Eu ouço as estrelas conspirando contra mim
Eu sei que as plantas me vigiam do jardim
As luzes querem me ofuscar
eu só quero que essa luz me cegue..."
(Nem 5 minutos guardados - Titãs)

Quero te ver, falar contigo. Entender porque quando tu chegas perto fica sem jeito, sem ação. Se atropela nas palavras, me olha por baixo, como quem se reprime do que está fazendo. Porque ficas paralisado e depois não sabe nem onde colocar as mãos. Porque tu finges não sorrir quando eu sei que estás sorrindo quando me vê, assim de passagem.
Não tenho mais aquela ilusão que tinha durante os três anos em que eu tive você. Que depois tentei ter outros, mas ainda assim, secretamente, apesar de te negar, queria ter as tuas faltas de jeito, andar contigo pela noite, de mãos dadas, em segredo. Perguntar se teu coração era só meu ou se tu ainda tentavas me preencher com outra Gabriela qualquer.
Será que tu ainda guardas aquelas sensações? E o "te amo pra sempre", será que ainda vale ou o sempre já acabou? Eu ainda guardo a sensação de esperar pelas tuas palavras pra depois te mandar as minhas. A sensação de te olhar em segredo e ser reprovada pelos outros. E depois quando já podia te abraçar e sentir tuas mãos ásperas segurando as minhas. E ver teus olhos me olhando com aquele ar apaixonado, de quem sente um tudo, mas tem medo de ser reprovado.
O teu amor eu não guardo na palma da mão. Eu guardo junto com palavras antigas e viciadas que recebia. Lá com bilhetes trocados em sala de aula, com assuntos infantis sobre desenhos japoneses, com pequenos presentes que recebia. Tenho as fotos e até o mesmo cheiro nas tuas palavras.
Mas eu preciso conversar contigo, saber ao certo o que é e te deixar seguir pra seguir ainda mais livre o meu caminho e te dizer que o meu pra sempre se transformou e que eu te quero tanto bem.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Pequena

Escrevo pra dizer que tenho pensado muito em você. Que devo ter muita dessa saudade, mas nem sei. Ontem à noite, por exemplo. Lembrei bastante de você. Dos sorrisos, do sotaque carioca e carinhoso, das risadas. De quando me ligou no meio de um show pra me deixar escutar palavras de um palhaço cantor. Se eu pudesse escolher as pessoas que fosse abraçar todos os dias, escolheria essas melhores pessoas que conheci na minha vida. Porque tem gente que a gente abraça mas que nem sente. Que afrouxa o abraço e se solta do que a gente sente. Mas você, sem que eu tenha abraçado, sei que tem um abraço que segura e que sente. Deve ter esse abraço que fica morando na gente durante dias, meses, anos... pra sempre? Você que é linda assim, que me dá carinho de pegar na mão e medir dedinhos de lã vermelha em papel pardo pintado com canetinha hidrocor. Me trouxe palavras, amizade, amor. Você que mora em mim, pequena. Que é um anjo, eu sei. Você bem que tenta disfarçar, mas veja, estudou psicologia pra poder cuidar das pessoas. Te faz bem cuidar, faz mais bem pra quem tem a satisfação de te ter por perto. Você que mora aí longe, nessa cidade maluca que eu nem conheço. Nessa São Paulo cheia de coisas e de nada, deveria visitar meus campos verdes, minhas águas límpidas. Não te vejo, quase não falo com você, mas divido as coisas em pensamento e coração. Te conto as minhas alegrias, desabafo um pouco das angustias chatas que aparecem pra apertar a garganta e depois desfaço os nós pensando no que dirias pra mim. Você que não é mistura de ninguém, que é única e tem esse coração gigante que sabe-se lá, Deus, como te cabe. Você que tem sol como meu ascendente: sagitário. Com esse teu sorriso lindo, grande e as promessas de um dia abraçar e um dia, trocar um chocolate quente, uma coca-cola. Você que é minha amiga e eu digo que amo sem nenhum medo, porque amar nunca dói e até de longe assim, sem tocar, se sente. Você cuida do meu coração, que me trata feito criança e que sabe do meu dentro sem mesmo se dar conta. Pra você, Juliana, eu deixo meus mil carinhos e mais umas montanhas de abraços, pra que você sempre encontre um ombro pra repousar a cabeça quando estiver cansada e precisando de um tempo de silêncio. Você que é linda, que é anjo. Pra você eu agradeço pelo simples fato de existência. Obrigada, Juju!

domingo, outubro 19, 2008

E o que fica é só o amor

É que você não me dói. Você não me dói mais, sabia? E é tão bom sentir tua dor em mim esvair-se em solidão e te ver ali, sorrindo feito bobo. Te ver brincando de viver e vivendo as tuas brincadeiras me alegra e não me aperta o peito. Quero te ver ser assim, bonito. Te admiro tanto e gosto tanto do tamanho do teu abraço até quando não me serve e eu gosto que tu me sirva, mas não me dói mais saber que tu estejas vestindo outros braços. Não me dói e eu te amo. Te amo porque sim. Vai dizer que não? Vai me proibir de sentir amor por você, também? Meus amores não morrem, se transformam. Obrigada por transformar-se em amor puro, em mim. Eu te amo.



(meu amor mais bonito de olhos de estrela e dedos coloridos)


segunda-feira, junho 02, 2008

Preciso mesmo explicar?

Vou começar a te explicar pelos teus sorrisos. Eles me fazem falta nesses dias de sol. Invento que te ouço sorrir às gargalhadas só pra me fingir estar acompanhada. Te levo no pensamento durante o-tempo-todo-o-tempo-todo-o-tempo-todo. Como fosse uma bomba relógio, mas que não explode nunca, porque os sorrisos que me provoca são inesgotáveis.
Também me faltam tuas mãos. Pra segurar as minhas, pra medir, pra fazer cócegas, pra desenhar traços, contar pintinhas... Me faltam, além das tuas mãos, as minhas, no teu rosto e em ti, te delineando e contornando esses traços tão bonitos que tens, por sorrir e ser assim, desse teu jeito cheio de pedaços.
É, você deveria ser em partes. Assim todos os que te amam te teriam pra sempre e você estaria com todos o tempo todo também. E olha que isso facilitaria muito. Teria pedaços de ti espalhados por boa parte desse mundo e aí, não te faltariam mais nortes ou te sobraria qualquer migalha de sul. Você seria seu próprio centro, sempre.
Dentro de ti deve caber um mundo inteiro. De gentes e lugares. Deve ser bom viajar e passear em você. Me leva pra passear e me conta coisas sobre teu dentro? Prometo contar só pra quem merece ouvir. E nem sou tão egoísta, só não quero te estragar. Não quero ficar doando passagens e carimbando passaportes pra quem não sabe nem ao menos aonde quer ir. Eu sei. Eu quero viajar em você.

E também tem aquela coisa que as pessoas falam sobre tirar do coração. Me diz, como eu posso te tirar de lá? Não quero, não! Lá é teu lugar. Tá cheio de gente linda e brilhante pra te fazer companhia. E tem muitas cores também. Assim, quando você enjoar do colorido das paredes, pode repintar com a cor que quiser. Tem muita liberdade lá dentro. Tanta quanto aqui fora.
Eu queria mesmo era te tirar da minha cabeça. Você pensa que é quem pra fazer moradia nos meus pensamentos? Você deve pensar que você é você e pronto, que não tem culpa por estar lá quase o tempo inteiro... Mas tem culpa, sim! Quem manda ser assim, tão - tão - tão você?

Vai ser uma conversa sem fim se eu ficar me justificando. E sei que pode ser que o entendimento não seja imediato, mas... agora você sabe. E pode pensar. Você é bem inteligente... garanto que vai chegar à resposta certa pra me dar. Mesmo se essa for só um abraço ou beijo misturado num grande sorriso teu.

domingo, abril 27, 2008

Do assassinato da curiosidade 2 - a verdade sobre o fato

É isso mesmo. Quando eu disse que tinha ido lá e assassinado a curiosidade eu menti.
Quer dizer... não foi exatamente uma mentira. Eu tenho medo de muita coisa e também sou bem insegura... Por isso inventei em dizer que tinha matado.
Hoje em dia, de certa forma, eu já devo ter matado um pedacinho dela. Mas é impossível acabar com algo assim, tão grande, por inteiro. Tem tanta coisinha aí dentro de ti que eu não me canso de querer saber e nem de querer entender.
E esse gosto tão bom que tu tens... não dá pra enjoar assim tão fácil. Mas, quem disse que eu quero enjoar, né? Quero nada! Quero é poder sentir muito e muito mais desses sabores todos.
E teve aquela parte, que eu disse que tu éras viciante demais pra deixar alguma pessoa sem preparo te provar e que se gostasse seria pra sempre. Essa parte era verdadeira. Só esse "pra sempre" que eu ainda não entendo muito bem. Mas deixa pra lá, né? Me ensinaram que dessas coisas a gente não tem que querer entender.
Mas também é verdade que chega a doer se não tiver. Porque às vezes me dói, sabia? Mas eu prefiro calar, porque tenho medo de "assustar". Esse teu jeitinho todo teu, que me derrete.
Acha mesmo que eu iria te provar e depois pronto?
Ah!! Claro que não!! Impossível - Impossível!
Só é possível te querer tanto e te ter tanto dentro de mim.
E tu sabia? Tem tanto de ti aqui por dentro. Vem, me invade, sorri às gargalhadas e depois volta. Silencia, deixa.
E é mentira aquele negócio de perturbar. Onde é que já se viu alguma coisa assim tão irresistível me perturbar?
Ah.... chega de falar, né?
Um dia te conto direitinho. Prometo.

quarta-feira, abril 23, 2008

Converso com você quando falo sozinha

(Um sofá. Duas pessoas. O menino segura uma almofada e a menina só olha, só olha...)

Fico querendo fazer silêncio, já que nem sei se preciso de muitas palavras. Não sei entender, só tenho vontade de olhar, de observar. Quero cuidar, também. Fico fazendo mil homenagens escondidas, querendo mostrar todas as cores do mundo. Fico querendo segurar no abraço e mesmo assim fazer sentir livre.

Me dá a mão? Quero te mostrar o verde dos caminhos amarelos.
Conta estrelas comigo? Eu sei que são muitas e que não poderão ser contadas numa só noite, mas te dou todo o tempo que quiser, quantas noites forem necessárias. Se acabarem as estrelas dessa nossa galáxia, invento outra, pra gente poder se perder, ou se achar, se melhor for.

Te acompanho em canções e posso até cantar pra ti. Mas tem que ser baixinho, não quero acordar os vizinhos. Prefiro que seja uma canção de ninar, pode ser?

Quero fazer perguntas, mas não preciso de todas as respostas. Quero te contar histórias e dizer que fico inventando motivos pra te mandar carinho.

Mas isso tudo já não é mais novidade, não é?

Tudo bem, eu espero.

domingo, março 23, 2008

Querer

Te quero
de viver
assim
por dentro

e fora
de mim

(em mim)

sexta-feira, outubro 05, 2007

Das observações secretas

Eu queria poder ficar te olhando. Só olhando... pra tentar entender o jeito que tu consegues me descrever tanto. Posso?
Vou ficar quietinha aqui. Continua vivendo aí... só quero ficar te olhando, assim.