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terça-feira, abril 01, 2014
Pensamentos bagunçados
Mostrar uma fraqueza é um ato tão nobre que não se pode deixar qualquer um reconhecer. Mostrar uma fraqueza é tão admirável, que pra você, só tenho mostrado meu lado forte. Dá medo essas coisas de se abrir pra alguém. Sou compreensíva, mas sempre acho que a outra pessoa não vai entender meus medos, meus defeitos. Fico na minha pra não falar besteira, e por dentro deixo crescer uma admiração muito bonita. Você é alguém muito admirável. Parece meu pedaço que falta. Se estiver disposto, com o tempo podemos ajustar nossas sintonias pra ver no que dá. Eu te espero. E enquanto isso, ouvindo tudo o que minha intuição fala, sigo firme nas minhas decisões. Não sou orgulhosa e dou o braço a torcer. Tenho que admitir que olhar você de longe é bom, mas ter você por perto me faz um bem maior ainda! Apesar dos pensamentos desconexos, sentir faz a vida andar e seguir. Logo eu consigo desembaralhar a minha cabeça... mas hoje não. Hoje eu prefiro só sentir (e deixar crescer).
Blá blá blá
Sou um ser absolutamente apaixonável. Não que as pessoas se apaixonem facilmente por mim, mas eu me apaixono todos os dias. Às vezes por alguém, às vezes por alguma coisa. Por histórias, por desenhos, por poemas. Músicas, filmes, personalidades. Me apaixono por coisas simples, tipo nuvens, vento e barulho de chuva. Às vezes eu me apaixono por alguém, mas não dura um dia só. E também não é algo que vem em um dia só. Quando me apaixono por alguém, levo dias examinando tudo. São os gestos, os carinhos, a forma de tratamento, o senso de humor, a sensibilidade, o respeito pelas coisas, por si mesmo, pelos outros...
Aí, quando eu me apaixono, acabo super valorizando a pessoa e querendo enchê-la de coisas que eu gosto e que possam encantá-la. Não é o caso de ser excessiva, mas é o caso de não saber dosar paciência.
Sou alguém que sente as coisas de uma maneira muito íntima. Do tipo, aproveitar o que estiver vivendo e sentir tudo o que puder de bom daquilo. Depois, quando eu fico sentindo esse tanto, parece que preciso recuar, porque nesse mundo onde vivemos, as pessoas não estão acostumadas a terem alguém gostando delas. As pessoas gostam quando as pessoas não gostam. Por que uma das maiores curiosidades na raça humana, é esse senso de ser sempre contrário.
Qual é o problema e soltar as amarras de tudo o que te prende aos sentimentos ruins? Quando eu quebro meu coração, sou obrigada a seguir em frente e engolir seco tudo aquilo que desandou. Depois a vida aparece, me surpreende com algo muito melhor e eu agradeço por ter saído de uma situação degeneradora. Porque, né... Nós sabemos quando algo não nos faz bem. Nós, lá no fundo, sabemos que aquilo nos prejudica. Mas precisamos passar por todos esses momentos prejudiciais para aprendermos. E o que melhor podemos aprender com pessoas e situações que nos prejudicam (como disse a minha irmã), é a não ser como elas. A sermos muito melhores e darmos sempre o nosso melhor para evoluirmos.
Tenho umas paixões antigas, algumas novas. Descubro coisas novas todos os dias. Quando chegar o momento certo de dividir sem medo, vou deixar meu coração repousar em um peito (que eu estiver mais que apaixonada) e descansar. Porque paixão, pra virar amor, tem que ser com paciência e com bastante calmaria! Vem comigo pro sossego? E que seja a passo lento.
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Desabafos
terça-feira, julho 26, 2011
Amor Amar
Tema recorrente em tudo o que escrevo. Amor. Amar.
Amar não é só abraçar, dar carinho, agradar, beijar ou qualquer dessas coisas. Amar é querer o bem do outro. É querer que ele cresça, evolua, se torne uma pessoa melhor, mais madura. É ensinar a tirar as pedras do caminho e querer que ele vire gente de verdade. É ensinar a enfrentar os medos, os dragões, os monstros. Amar é querer bem, mesmo que pra isso seja preciso puxar a orelha da outra pessoa, mostrar pra ela que o que fez foi errado, que poderá ter maus retornos.
Eu te amo porque quero teu bem. Porque quero que evolua, que não se afunde. Porque quero que se torne uma pessoa melhor pra ti mesmo, não só pra mim. Amor é crescimento. Amor é coisa séria. Quem não sabe dar valor pra esse sentimento e nem reconhecê-lo, é porque nunca amou na vida.
Permita-se! Ame mais e melhor! Mude! Seja mais amor.
domingo, maio 01, 2011
Soltar as mãos
Passei horas e horas seguidas pensando em milhares de coisas essa noite. Rolei na cama, não consegui dormir, porque a minha cabeça simplesmente não parava de pensar.
Sou muito imaginativa. Vim pra essa vida com essa habilidade incrível de imaginar e desejar o que imagino. Pensei que estaria em algum lugar qualquer com você, que pediria um abraço e que conseguiria te falar tudo o que tenho aqui guardado, querendo sair.
Ainda não tinha parado pra pensar em tudo de uma forma assim, tão junta... sei lá.
Imaginei que poderia te dizer, sem exitar, que a forma que carinho que tenho por ti só cresceu porque eu não me cuidei. Eu deveria ter ficado mais atenta. Mas fui deixando a coisa andar, sei lá pra que rumo... Até que tudo parou e me deixou mais sem rumo nenhum. Não digo isso porque minha vida, minhas coisas, qualquer parte da minha vida esteja perdida. Mas minha cabeça ficou meio aérea. Fiquei pensando que sinto falta da maneira como me dás carinho, como me abraça e me serve. E eu gosto da maneira como tu segura a minha mão e a acaricia. Gosto de ouvir todos os teus problemas e tentar encontrar solução pra todos eles. Eu acabei me perdendo um pouco porque sou muito coração, mas achei que estivesse segura se não dissesse muitas palavras que as pessoas usam pra definir o que acontece entre duas pessoas. Não tinha necessidade de entrar em algo que misturasse outras pessoas além apenas de nós dois. Queria que tudo tivesse continuado como estava porque pra mim, parecia que estava bom. Eu estava em um estado confortável. Estava te dando meu carinho e minha atenção sem esperar nada além de carinho e respeito de volta. Nem eu estava deixando o que tínhamos crescer. Pode ser que eu também estivesse me sabotando pra o que fosse bom, assim como eu vejo que tu faz. Se tu não tivesses conversado comigo naquela segunda-feira e me dito que estavas com medo de onde nossa relação fosse parar, uma hora ou outra, quem te chamaria pra ter essa conversa seria eu. Mas eu não te pediria pra se afastar de mim. Eu te pediria pra me acordar e ver que não precisamos de nenhum rótulo convencional pra termos alguma coisa, assim, de coração. Eu sou muito boba e tu és muito sortudo. Na vida, tu teve a sorte de não precisar estar sozinho pra enfrentar os problemas, qualquer coisa. Tu sempre tiveste a sorte de ter um amor pleno do teu lado. Eu não. Sempre me perdia e tive que enfrentar todos os monstros da minha cabeça sozinha. Não tinha nenhuma mão pra me ajudar a seguir e nenhum abraço pra me segurar se eu caísse. Nesse aspecto eu te invejo um pouco, porque sempre tive que me virar sozinha. E quando eu digo sozinha, é sozinha mesmo. Acho que por isso sempre li muito... encontrava consolos, caminhos dentro de tudo o que eu lia. Agora veja só... que coisa mais clichê, qualquer pessoa pode se encontrar assim em palavras... desse modo eu não sou assim tão "grande coisa", né? Eu não sei fazer muitas coisas que eu gostaria. Queria saber desenhar, ou cantar ou sei lá, até escrever bem. Sei que gosto de escrever, mas me acho repetitiva.
Agora olha o que me passou pela cabeça... que é muito bom eu estar te escrevendo isso tudo porque tu estás vivo e pode ler e sei lá, me dizer o que pensa ou não me dizer nada. Mas tu pode receber isso na plenitude de estar vivo. E como é bom eu estar viva e conseguir colocar pra fora as coisas que eu sinto.
Tu sabes que eu não sou perfeita e que estou bem longe disso. Mas eu sei que tenho um coração bom e que ele não quer machucar ninguém e muito menos não quer machucar a mim. Sou muito boba mesmo. Fico tentando encontrar defeitos em mim, coisas que possam ter te afastado, mas nesse meu estado de abstinência de você, onde eu pensei muito-muito, não consigo encontrar. Sei lá, talvez eu tenha sido dispersa demais... ou tenha te deixado livre demais. Eu faço isso... eu deixo as pessoas livres e tento fazê-las enxergar as coisas de forma a que não sofram com as decisões e que saibam das consequências daquilo que escolhem. Aí passa pela minha cabeça que não escolher continuar comigo é direito teu. Direito de não receber algo que eu sei que seria bom.
Mas pra não me perder, eu queria te dizer que gosto de ti por tu ser assim, desse jeito que tu és. Cheio de medos, de monstros na cabeça, de problemas e sei lá mais o que mais pode se passar na tua cabeça.
Eu pensei que queria ser uma fuga pra ti... pra fugir dos teus problemas e do que mais quer que fosse.
Eu gosto do tom da tua voz e de como consigo escutar o que tu me diz sem tentar encontrar qualquer sentido por trás de tudo. Dessa forma mais prática que tu tens. E eu gosto da maneira como tu caminha, que sei lá, me incomoda um pouco, mas eu gosto mesmo assim. Eu gosto dos teus abraços, do teu cheirinho... gosto praticamente de tudo. Talvez até tenha sido bom terminar... não tive tempo de conhecer teus defeitos mais graves e nem tu conhecer os meus.
Talvez, a próxima vez que nos encontrarmos tu me aches estranha demais, ou eu mesma te ache estranho... não sei, essas coisas acontecem.
Mas queria continuar de mãos dadas contigo. Que pena que tu me soltou. Vou te respeitar, mas só precisava que tu soubesse do jeito que gosto de ti.
quarta-feira, agosto 18, 2010
Precisar
Parece que eu preciso de coisas que nem nome sei dar. Até coisas que sei. Cortinas, luminárias, luas, estrelas, sóis. Do que mais eu preciso pra preencher a parte vazia do meu coração? Fotografias, sons, sorrisos, palavras, poemas. Que mais? Uma mão, um abraço, um beijo e um tchau, uma certeza e um talvez... tapetes, travesseiros, almofadas. Uma pilha de risadas e sentimentos matutinos, cheios de luz do sol nascendo e entrando no meu quarto. Preciso de uma noite de conversa pra ter dias de sol silenciosos e entendíveis. Preciso de muitas coisas e preciso de você. Vou entender teu talvez, tua grosseria. Mas vou torcer pra que não seja assim, só pra que seja bom. Quantas coisas mais eu preciso pra preencher esse vazio? Se eu for, você vai comigo? Preciso de tempo e preciso de.
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segunda-feira, maio 17, 2010
O rio atrás dos olhos
Eu sinto que eu tenho um rio inteiro de lágrimas pra chorar, mas não tenho coragem de pedir pra algum ombro me segurar, porque eu sei que é chato ficar de choramingos. Então sabe o que eu faço? Eu fujo. Fujo e seguro tudo o que for nó apertando na garganta e não conto nada do que sinto pra ninguém, só pra mim e só nos suspiros pesados que meu pulmão dá antes de dormir. Converso com o anjos por sonho e depois no outro dia o rio ainda está lá, pronto pra estourar a barragem de nós que o segura. Então será que eu sou o quê? Uma boba que procura nem sabe o quê e que foge dos ombros que podiam aliviar a cheia desse rio?

quinta-feira, abril 15, 2010
Uns três anos de "pra sempre"
"Teus olhos querem me levar
Eu só quero que você me leve
Eu ouço as estrelas conspirando contra mim
Eu sei que as plantas me vigiam do jardim
As luzes querem me ofuscar
eu só quero que essa luz me cegue..."
(Nem 5 minutos guardados - Titãs)
Quero te ver, falar contigo. Entender porque quando tu chegas perto fica sem jeito, sem ação. Se atropela nas palavras, me olha por baixo, como quem se reprime do que está fazendo. Porque ficas paralisado e depois não sabe nem onde colocar as mãos. Porque tu finges não sorrir quando eu sei que estás sorrindo quando me vê, assim de passagem.
Não tenho mais aquela ilusão que tinha durante os três anos em que eu tive você. Que depois tentei ter outros, mas ainda assim, secretamente, apesar de te negar, queria ter as tuas faltas de jeito, andar contigo pela noite, de mãos dadas, em segredo. Perguntar se teu coração era só meu ou se tu ainda tentavas me preencher com outra Gabriela qualquer.
Será que tu ainda guardas aquelas sensações? E o "te amo pra sempre", será que ainda vale ou o sempre já acabou? Eu ainda guardo a sensação de esperar pelas tuas palavras pra depois te mandar as minhas. A sensação de te olhar em segredo e ser reprovada pelos outros. E depois quando já podia te abraçar e sentir tuas mãos ásperas segurando as minhas. E ver teus olhos me olhando com aquele ar apaixonado, de quem sente um tudo, mas tem medo de ser reprovado.
O teu amor eu não guardo na palma da mão. Eu guardo junto com palavras antigas e viciadas que recebia. Lá com bilhetes trocados em sala de aula, com assuntos infantis sobre desenhos japoneses, com pequenos presentes que recebia. Tenho as fotos e até o mesmo cheiro nas tuas palavras.
Mas eu preciso conversar contigo, saber ao certo o que é e te deixar seguir pra seguir ainda mais livre o meu caminho e te dizer que o meu pra sempre se transformou e que eu te quero tanto bem.
quarta-feira, janeiro 07, 2009
de fazer com a saudade
Se eu te disser que estou com saudade, nem verdade vai ser. Saudade nem se diz, só se sente e se mata. Mas você me proíbe até de sentir e isso me dói. Ai, essas dores que tu me causa. Me diz pra quê? - Pra nada - Porque tu estás aí, com tuas afeições, teus afetos, tuas brincadeiras e risadas tão roucas e gostosas de ouvir. Pare de ser falta e vazio em mim, por favor!? Queria mesmo fazer esse apelo.
E se acaso você não existisse? Será que as coisas se tornariam mais fáceis? Será que você seria outra pessoa e eu, alguém diferente do que sou agora? Não por ti, já que quem eu sou eu sou por mim, mas por tudo o que me passa nesses dias em que fico assim, meio oca, meio cheia de ruas sem saída, meio. Fico pela metade, parece. Te procuro em todos os cantos. Quero te ligar, mas preciso te dizer que não, que sempre não. Se tu não existisses eu não teria essa saudade idiota que me machuca tanto e que tanto me tira o sossego. Te escrevo cartas mentais o tempo todo. Te conto tudo tudo. Divido até bizarrices e os choros de crise existencial. Meu bem, sou mulher. Típica. Cheia de complicaçõezinhas e idiotices feministas.
Mas concluo, não quero que você exista. Vou colocar na minha cabeça que você só foi uma invenção. Um das mais bonitas que já inventei e que custei ter vontade de jogar fora de tanto que me apeguei. Desapareça você e essa saudade inventada.
domingo, outubro 19, 2008
E o que fica é só o amor
É que você não me dói. Você não me dói mais, sabia? E é tão bom sentir tua dor em mim esvair-se em solidão e te ver ali, sorrindo feito bobo. Te ver brincando de viver e vivendo as tuas brincadeiras me alegra e não me aperta o peito. Quero te ver ser assim, bonito. Te admiro tanto e gosto tanto do tamanho do teu abraço até quando não me serve e eu gosto que tu me sirva, mas não me dói mais saber que tu estejas vestindo outros braços. Não me dói e eu te amo. Te amo porque sim. Vai dizer que não? Vai me proibir de sentir amor por você, também? Meus amores não morrem, se transformam. Obrigada por transformar-se em amor puro, em mim. Eu te amo.
(meu amor mais bonito de olhos de estrela e dedos coloridos)
domingo, junho 15, 2008
que falta em mim:
Deve ser e é. Algo que me falta e que não me será tirado. Não assim tão rápido e nem assim tão fácil. Relutei contra o crescimento, mas só no ínicio. Não tenho a mínima vontade de recomeçar uma guerra pra retirar as bandeiras do meu território conquistado. E sabe? Vou conquistar meus campos verdes, verdinhos. Vou fincar minhas bandeiras de amor e dizer que amo e que está dentro, que vive que tem, que existe e que não sairá. Até permito uns passeios, mas que volte e descanse no meu sofá bem vermelhinho. Chás, cafés (sem açúcar, moça, por favor!), cervejas, águas - meus olhos de estrelas (até quando?) sempre serão.
(um comentário solto, só.)
sexta-feira, maio 23, 2008
Histórias pra contar
Agora é a minha vez de te contar histórias.
Já ouvi algumas tuas... vou guardar elas no bolso, mas você, senta e me escuta.
(Fato é que as histórias são sempre faladas e não escritas.)
Já ouvi algumas tuas... vou guardar elas no bolso, mas você, senta e me escuta.
(Fato é que as histórias são sempre faladas e não escritas.)
domingo, abril 27, 2008
Do assassinato da curiosidade 2 - a verdade sobre o fato
É isso mesmo. Quando eu disse que tinha ido lá e assassinado a curiosidade eu menti.
Quer dizer... não foi exatamente uma mentira. Eu tenho medo de muita coisa e também sou bem insegura... Por isso inventei em dizer que tinha matado.
Hoje em dia, de certa forma, eu já devo ter matado um pedacinho dela. Mas é impossível acabar com algo assim, tão grande, por inteiro. Tem tanta coisinha aí dentro de ti que eu não me canso de querer saber e nem de querer entender.
E esse gosto tão bom que tu tens... não dá pra enjoar assim tão fácil. Mas, quem disse que eu quero enjoar, né? Quero nada! Quero é poder sentir muito e muito mais desses sabores todos.
E teve aquela parte, que eu disse que tu éras viciante demais pra deixar alguma pessoa sem preparo te provar e que se gostasse seria pra sempre. Essa parte era verdadeira. Só esse "pra sempre" que eu ainda não entendo muito bem. Mas deixa pra lá, né? Me ensinaram que dessas coisas a gente não tem que querer entender.
Mas também é verdade que chega a doer se não tiver. Porque às vezes me dói, sabia? Mas eu prefiro calar, porque tenho medo de "assustar". Esse teu jeitinho todo teu, que me derrete.
Acha mesmo que eu iria te provar e depois pronto?
Ah!! Claro que não!! Impossível - Impossível!
Só é possível te querer tanto e te ter tanto dentro de mim.
E tu sabia? Tem tanto de ti aqui por dentro. Vem, me invade, sorri às gargalhadas e depois volta. Silencia, deixa.
E é mentira aquele negócio de perturbar. Onde é que já se viu alguma coisa assim tão irresistível me perturbar?
Ah.... chega de falar, né?
Um dia te conto direitinho. Prometo.
Quer dizer... não foi exatamente uma mentira. Eu tenho medo de muita coisa e também sou bem insegura... Por isso inventei em dizer que tinha matado.
Hoje em dia, de certa forma, eu já devo ter matado um pedacinho dela. Mas é impossível acabar com algo assim, tão grande, por inteiro. Tem tanta coisinha aí dentro de ti que eu não me canso de querer saber e nem de querer entender.
E esse gosto tão bom que tu tens... não dá pra enjoar assim tão fácil. Mas, quem disse que eu quero enjoar, né? Quero nada! Quero é poder sentir muito e muito mais desses sabores todos.
E teve aquela parte, que eu disse que tu éras viciante demais pra deixar alguma pessoa sem preparo te provar e que se gostasse seria pra sempre. Essa parte era verdadeira. Só esse "pra sempre" que eu ainda não entendo muito bem. Mas deixa pra lá, né? Me ensinaram que dessas coisas a gente não tem que querer entender.
Mas também é verdade que chega a doer se não tiver. Porque às vezes me dói, sabia? Mas eu prefiro calar, porque tenho medo de "assustar". Esse teu jeitinho todo teu, que me derrete.
Acha mesmo que eu iria te provar e depois pronto?
Ah!! Claro que não!! Impossível - Impossível!
Só é possível te querer tanto e te ter tanto dentro de mim.
E tu sabia? Tem tanto de ti aqui por dentro. Vem, me invade, sorri às gargalhadas e depois volta. Silencia, deixa.
E é mentira aquele negócio de perturbar. Onde é que já se viu alguma coisa assim tão irresistível me perturbar?
Ah.... chega de falar, né?
Um dia te conto direitinho. Prometo.
terça-feira, março 25, 2008
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
Alguma troca
Eu nem queria admitir isso, mas eu desisto. De que adianta ficar querendo alguma coisa que não pode acontecer? Fiquei horas pensando, repensando e revendo o que aconteceu comigo depois disso tudo. E tu, ainda, tiveste a audácia de me perguntar "isso tudo o quê?" quando eu fui tentar conversar. Eu não deveria querer te jogar fora, mas se tu preferes assim, eu abro os braços, me solto do teu abraço e te deixo cair, já que quem quebrou fui eu.
Não vou dizer o que tu deverias fazer ou deixar de fazer. Já estás bem crescidinho, né? Não tenho dúvidas que "conselhos" meus não seriam bem vindos. Afinal, eu sou tão novinha ainda, tão jovem que você nem me escutaria. Deverias ter ensinado mais. Você perdeu a paciência de ensinar muito rápido e eu perdi a de querer aprender (contigo, óbviamente).
Mas eu sei que eu vou ficar bem, porque se tu vais ficar bem ou não é uma coisa que não me interessa nem um pouquinho. Até doeu quando eu te falei, doeu muito e aqui dentro de tudo. E essa dor não se explica. Tomara que tu nunca tenhas que sentir uma dor assim.
Também não te desejo sorte. Não te desejo nada. A escolha foi minha, eu sei, mas quem primeiro desdenhou não fui eu. E se no meio desse caminho tu te perderes, azar. Não vai ser a minha mão que vai estar lá pra te guiar.
Quer saber? Cansei.
Não vou dizer o que tu deverias fazer ou deixar de fazer. Já estás bem crescidinho, né? Não tenho dúvidas que "conselhos" meus não seriam bem vindos. Afinal, eu sou tão novinha ainda, tão jovem que você nem me escutaria. Deverias ter ensinado mais. Você perdeu a paciência de ensinar muito rápido e eu perdi a de querer aprender (contigo, óbviamente).
Mas eu sei que eu vou ficar bem, porque se tu vais ficar bem ou não é uma coisa que não me interessa nem um pouquinho. Até doeu quando eu te falei, doeu muito e aqui dentro de tudo. E essa dor não se explica. Tomara que tu nunca tenhas que sentir uma dor assim.
Também não te desejo sorte. Não te desejo nada. A escolha foi minha, eu sei, mas quem primeiro desdenhou não fui eu. E se no meio desse caminho tu te perderes, azar. Não vai ser a minha mão que vai estar lá pra te guiar.
Quer saber? Cansei.
quarta-feira, novembro 21, 2007
Da curiosidade
Eu vou sair por aí explicando pra todo mundo que tu és fruto da minha curiosidade. E será impossível, que as pessoas não entendem que provocar a minha curiosidade pode me trazer problemas?
Vou querer matar a minha curiosidade da forma mais simples que se mata: Provando. E vou querer provar devagarinho, pra poder sentir o (teu) gosto direitinho, de tudo. Das palavras que eu leio, das que eu escuto. Dos abraços sem tamanho. Dos beijos de despedida.
Vou querer (te) provar devagar, pra poder descobrir o que me encanta tanto em cada detalhe.
Provocaram a curiosidade. Confirmaram que seria certo. Agora só resta provar... e tu deixa, né? Eu (te) provar...?
Vou querer matar a minha curiosidade da forma mais simples que se mata: Provando. E vou querer provar devagarinho, pra poder sentir o (teu) gosto direitinho, de tudo. Das palavras que eu leio, das que eu escuto. Dos abraços sem tamanho. Dos beijos de despedida.
Vou querer (te) provar devagar, pra poder descobrir o que me encanta tanto em cada detalhe.
Provocaram a curiosidade. Confirmaram que seria certo. Agora só resta provar... e tu deixa, né? Eu (te) provar...?
quarta-feira, outubro 17, 2007
E eu desabafei...
É quando o mundo estremece pra cada escolha que eu faço e aí me deixo sentir junto. Me sento em um meio de sofá, sozinha na cozinha, na beirada da cama e deixo o mundo girar e se tremer inteiro. E eu aqui no meio de tudo querendo que alguma seta me aponte para qualquer lado. - Tu pensa demais, Gabriela! - Mas se não fosse assim, não seria eu! Claro, se fico quieta demais, por muito tempo, é culpa disso, de pensar demais. Eu gosto de estar em um lugar e me colocar em outro pra me ver... Mas prefiro pensar em excesso do que não pensar nada. Deixar a cabeça solta seria fácil... mas não aprendi a ser oca. O vazio que tenho (ou não) de sentimentos (porque eles me faltam muitas e muitas vezes), não me completa em nada. Só completa a cabeça com pensamentos nada ocos. Tenho sede de aprender, conhecer, desvendar... tudo bem que a novidade me conquista sempre (não qualquer novidade, é claro!)... Mas quero aprender a transformar a novidade em novo sempre. Alguém, um dia, estará preparado para isso. Mesmo quando eu tento encher as curiosidades de novidades ocas e coisas fúteis. É a vontade de parecer igual. Ser assim e não ser igual é como eu sei ser. E aí, num papo casual com uma amiga, eu conto uma novidade qualquer e ela responde... é, de ti eu já não espero (dúvido) mais nada, né Gabriela?... Poxa vida!! Será que dá pra entender? Eu não preciso que peguem no meu pé... só preciso que... sei lá o que eu preciso, deve ser respeito e tudo... e ta aí, é por isso que eu me calo tanto!
enfim...
enfim...
sexta-feira, outubro 05, 2007
Das observações secretas
Eu queria poder ficar te olhando. Só olhando... pra tentar entender o jeito que tu consegues me descrever tanto. Posso?
Vou ficar quietinha aqui. Continua vivendo aí... só quero ficar te olhando, assim.
Vou ficar quietinha aqui. Continua vivendo aí... só quero ficar te olhando, assim.
sexta-feira, setembro 07, 2007
Do abraço que fez flutuar
E hoje, de novo, caí em ti, não da forma de "esbarrar e cair sobre ti", mas caí no que sempre caía antes, que era da forma que tu me segurava... mas hoje, nem segurou.
Senti distância, muita, olhando pro frio azul que o brilho dos teus olhos ainda têm pra me esquentar. E ainda assim, depois dos anos que já passaram, eu não tenho certeza se tu existe ou se é algum tipo de ser que eu nem sei explicar o quê, que passou por aqui (minha vida, claro) e sabe-se lá tenha ficado ou não.
Mas eu ainda queria, mais que tudo mesmo, descobrir porque me pego pensando em tantas coisas que não foram e em tudo o que não aconteceu. É fato, daqui de dentro não vou tirar nunca mais. Pelo menos tento... mas é inútil. Desejo que sejas feliz, que continue com teu pedaço de inteiro e que não deixe de viver isso que és. Mesmo sem falar mais e sem nunca mais ter visto (ou voltar a ver, não sei), vou estar contigo aqui por dentro.
Todo esse sentimentalismo que tu me deixaste e... me diz, pra quê? Vou sentir saudades daquele dia e daqueles dias ausentes pra todo o sempre (super piegas, eu sei). Ás vezes (sim, às vezes porque nem sempre sinto isso e tu só me aparece às vezes assim), sinto a maior vontade de rasgar esse brilho congelado. Mas também, não vejo motivos pra te contar sobre tudo ou pra tentar qualquer coisa de novo. Na verdade, a irritação que tu me causas é maior do que qualquer vontade de matar "saudade" ou de estar presente de novo.
Claro, confesso que grande parte do que sou hoje eu devo a ti e a tudo o que me ensinaste. Tu que me fizeste ver o que eu tinha aqui dentro e me mostrou da grandiosidade das "pequenas coisas da vida". E sempre com essa beleza de tudo que tu tens, e... ahh... querer saber se tu tinhas ou não que acontecer é demais, mas confesso que muitas e muitas vezes me pego pensando nisso. Porque é demais lembrar de tudo. Quando a vontade de deixar pra qualquer pessoa ler de tudo o que passou (e passa ainda como um filme na minha cabeça muitas vezes), eu prefiro deixar pra mim.
Das minhas faltas de coragem com as palavras tu sabes bem, ainda. Eu sei. Droga, o problema é que tu sabes demais de mim sem eu menos ter que falar. E falando nisso, faz quanto tempo que não batemos um papo mesmo, de verdade? Tá, nem lembro... acho que a última vez foi irritante demais, sei lá...
Mas deixa, quero que minha vida também aconteça, e pra ti eu não tenho mais que falar nada. Não preciso. Tu sempre vai saber.
-Correr-Abraçar-Silenciar-Flutuar-Segurar-Respirar-Girar-Soltar-
-Abraçar-Beijar-Entrelaçar-Caminhar-Olhar-Suspirar-Amar.
Ainda? SEMPRE, ou nunca... depende da perspectiva de quem assiste, ou não.
Me deixa com as confusões. Não quero te falar mais nada. Mas deixa assim, eu gosto de conversar contigo por dentro de mim.
Tá, mais tarde eu volto.
Oi? Tudo bem... pode vir também... mas por favor, bata na porta antes de entrar. Há tumultos aqui dentro. Tudo bem, teu lugar tá alí.
Não vou me despedir, falta dez anos pra ver de novo... só mais dez.
Senti distância, muita, olhando pro frio azul que o brilho dos teus olhos ainda têm pra me esquentar. E ainda assim, depois dos anos que já passaram, eu não tenho certeza se tu existe ou se é algum tipo de ser que eu nem sei explicar o quê, que passou por aqui (minha vida, claro) e sabe-se lá tenha ficado ou não.
Mas eu ainda queria, mais que tudo mesmo, descobrir porque me pego pensando em tantas coisas que não foram e em tudo o que não aconteceu. É fato, daqui de dentro não vou tirar nunca mais. Pelo menos tento... mas é inútil. Desejo que sejas feliz, que continue com teu pedaço de inteiro e que não deixe de viver isso que és. Mesmo sem falar mais e sem nunca mais ter visto (ou voltar a ver, não sei), vou estar contigo aqui por dentro.
Todo esse sentimentalismo que tu me deixaste e... me diz, pra quê? Vou sentir saudades daquele dia e daqueles dias ausentes pra todo o sempre (super piegas, eu sei). Ás vezes (sim, às vezes porque nem sempre sinto isso e tu só me aparece às vezes assim), sinto a maior vontade de rasgar esse brilho congelado. Mas também, não vejo motivos pra te contar sobre tudo ou pra tentar qualquer coisa de novo. Na verdade, a irritação que tu me causas é maior do que qualquer vontade de matar "saudade" ou de estar presente de novo.
Claro, confesso que grande parte do que sou hoje eu devo a ti e a tudo o que me ensinaste. Tu que me fizeste ver o que eu tinha aqui dentro e me mostrou da grandiosidade das "pequenas coisas da vida". E sempre com essa beleza de tudo que tu tens, e... ahh... querer saber se tu tinhas ou não que acontecer é demais, mas confesso que muitas e muitas vezes me pego pensando nisso. Porque é demais lembrar de tudo. Quando a vontade de deixar pra qualquer pessoa ler de tudo o que passou (e passa ainda como um filme na minha cabeça muitas vezes), eu prefiro deixar pra mim.
Das minhas faltas de coragem com as palavras tu sabes bem, ainda. Eu sei. Droga, o problema é que tu sabes demais de mim sem eu menos ter que falar. E falando nisso, faz quanto tempo que não batemos um papo mesmo, de verdade? Tá, nem lembro... acho que a última vez foi irritante demais, sei lá...
Mas deixa, quero que minha vida também aconteça, e pra ti eu não tenho mais que falar nada. Não preciso. Tu sempre vai saber.
-Correr-Abraçar-Silenciar-Flutuar-Segurar-Respirar-Girar-Soltar-
-Abraçar-Beijar-Entrelaçar-Caminhar-Olhar-Suspirar-Amar.
Ainda? SEMPRE, ou nunca... depende da perspectiva de quem assiste, ou não.
Me deixa com as confusões. Não quero te falar mais nada. Mas deixa assim, eu gosto de conversar contigo por dentro de mim.
Tá, mais tarde eu volto.
Oi? Tudo bem... pode vir também... mas por favor, bata na porta antes de entrar. Há tumultos aqui dentro. Tudo bem, teu lugar tá alí.
Não vou me despedir, falta dez anos pra ver de novo... só mais dez.
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