quarta-feira, outubro 17, 2007

E eu desabafei...

É quando o mundo estremece pra cada escolha que eu faço e aí me deixo sentir junto. Me sento em um meio de sofá, sozinha na cozinha, na beirada da cama e deixo o mundo girar e se tremer inteiro. E eu aqui no meio de tudo querendo que alguma seta me aponte para qualquer lado. - Tu pensa demais, Gabriela! - Mas se não fosse assim, não seria eu! Claro, se fico quieta demais, por muito tempo, é culpa disso, de pensar demais. Eu gosto de estar em um lugar e me colocar em outro pra me ver... Mas prefiro pensar em excesso do que não pensar nada. Deixar a cabeça solta seria fácil... mas não aprendi a ser oca. O vazio que tenho (ou não) de sentimentos (porque eles me faltam muitas e muitas vezes), não me completa em nada. Só completa a cabeça com pensamentos nada ocos. Tenho sede de aprender, conhecer, desvendar... tudo bem que a novidade me conquista sempre (não qualquer novidade, é claro!)... Mas quero aprender a transformar a novidade em novo sempre. Alguém, um dia, estará preparado para isso. Mesmo quando eu tento encher as curiosidades de novidades ocas e coisas fúteis. É a vontade de parecer igual. Ser assim e não ser igual é como eu sei ser. E aí, num papo casual com uma amiga, eu conto uma novidade qualquer e ela responde... é, de ti eu já não espero (dúvido) mais nada, né Gabriela?... Poxa vida!! Será que dá pra entender? Eu não preciso que peguem no meu pé... só preciso que... sei lá o que eu preciso, deve ser respeito e tudo... e ta aí, é por isso que eu me calo tanto!

enfim...

Um comentário:

Anônimo disse...

"É quando o mundo estremece pra cada escolha que eu faço e aí me deixo sentir junto. Me sento em um meio de sofá, sozinha na cozinha, na beirada da cama e deixo o mundo girar e se tremer inteiro. E eu aqui no meio de tudo querendo que alguma seta me aponte para qualquer lado. - Tu pensa demais, Gabriela! - Mas se não fosse assim, não seria eu! Claro, se fico quieta demais, por muito tempo, é culpa disso, de pensar demais. Eu gosto de estar em um lugar e me colocar em outro p´ra me ver... Mas prefiro pensar em excesso do que não pensar nada. Deixar a cabeça solta seria fácil... mas não aprendi a ser oca. O vazio que tenho (ou não) de sentimentos (porque eles me faltam muitas e muitas vezes), não me completa em nada. Só completa a cabeça com pensamentos nada ocos. Tenho sede de aprender, conhecer, desvendar... tudo bem que a novidade me conquista sempre (não qualquer novidade, é claro!)... Mas quero aprender a transformar a novidade em novo sempre. Alguém, um dia, estará preparado para isso. Mesmo quando eu tento encher as curiosidades de novidades ocas e coisas fúteis. è a vontade de parecer igual. Ser assim e não ser igual é como eu sei ser. E aí, num papo casual com uma amiga, eu conto uma novidade qualquer e ela responde... é, de ti eu já não espero (dúvido) mais nada, né Gabriela?... Poxa vida!! Será que dá pra entender? Eu não preciso que peguem no meu pé... só preciso que... sei lá o que eu preciso, deve ser respeito e tudo... e ta aí, é por isso que eu me calo tanto!

enfim..."






(Só porque é exatamente ISSO que sou eu e somos nós. Só porque eu escreveria igual, e escrevi, mesmo.)