Não que seja tarde, ou cedo demais, mas a saudade que sinto de você vem com um estalar de dedos, todas as vezes que penso no seu jeito de arrumar o óculos em cima do nariz, ou de sorrir despretensiosamente. Eu lembro que você conhece e sabe do seu tamanho, seus erros e de toda a sua doçura. Mas lembro que dividiu tudo com quem não gostava do gosto que provou. Com quem mastigou, engoliu e vomitou. Eu fiquei tão feliz quando soube, que não contive chorar um pouquinho. Mesmo sabendo que essa felicidade é um pouco feia, porque você deve ter sofrido, mas foda-se. Eu fico feliz de saber que acabou. Agora você tomou o direito de voltar a ser muito mais você e a ser inteiro. Você não está mais mastigado ou sendo usado por capricho. Desculpa, mas eu enxergo aquilo que você não vê.
Green grass, green star ad infinitum.Ou não. Não.
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