Já haviam se passado 3 semanas. Mas o tempo pra essas coisas não se contam como tempo de relógio. As três semanas, que logo seriam 4 ou 5, pareciam tão longas, como se mesmo não tivessem fim.
Viver na espera do despertar de um coração é custoso e pode causar danos. Uma dorzinha de estômago, uma prece pra Deus, um pedido de paciência pra vida.
Será que esperar é perder tempo? Será que deveria deixar pra trás e não ver mais, não ter mais e não sentir mais? Deveria ser proibido que quem se gosta estivesse de coração partido. Deveria ser proibido ficar ausente da vida de quem e das coisas que se gosta.
São planos, sonhos e metas por alcançar. São promessas por cumprir e toda essa sorte de coisas que chegam com o aparecimento de batidas mais fortes no coração.
A maturidade deveria servir pra saber distinguir o que é bom do que é ruim. O que vale a pena do que deve ser deixado pra trás. O sentimento não sabe de maturidade, só sabe de sentir.
Viver tem que ser leve. Sentir tem que ser de crescimento. E seguir tem que ser em frente.
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